Lugares preferidos para escrever: PERTO DOS LIVROS

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Queridos leitores do Librorum Blog,

Depois de um tempinho sem compartilhar com vocês minhas maluquices ou manias sobre onde gosto de escrever, trago nessa postagem mais um lugar, que não é especificamente um lugar físico, mas um lugar que se torna preferido pela sua construção.

Depois de contar do meu quarto e dos lugares que tintilam, chegou a vez de contar sobre escrever perto de livros. Continuar lendo

Lugares preferidos para escrever: QUARTO

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Inaugurando essa série de postagens onde falarei sobre os lugares que considero ideais para escrever, apresento a vocês, caros leitores, meu quarto.

Pode parecer um tanto clichê gostar de seu quarto para exercer a escrita, já que muitos não possuem um escritório para isso (Falarei do escritório futuramente), mas meu quarto é, sem dúvida, meu laboratório para escrever. É nele que tenho meus livros de teoria literária, caso eu precise consultar a estrutura de algum gênero; minhas gramáticas, caso eu precise relembrar alguma regra, ou até mesmo transgredi-la; meus outros livros literários, para saber se não estou “plagiando” ninguém; meu dicionário comum ou o de sinônimos, caso eu precise tirar alguma dúvida do significado de alguma palavra, ou queira encontrar uma similar. Viu só? Meu quarto é cheio de ferramentas muito úteis quando quero escrever uma nova historia.

Sem contar que tenho certo toque com isso. Se minha mesa estiver muito bagunçada, acabou. A ideia até some e, ou eu tenho que arrumar a mesa correndo, ou a ideia se esvai no mundo das ideias. Algumas vezes eu demorei um dia arrumando meu quarto –isso mesmo, um dia- para conseguir a arrumação ideal, que me agradasse e me ajudasse a construir tal historia. Outro toque é com minhas miniaturas. Algumas delas têm que estar presentes, ou eu tenho que olhar para elas. Quando não as tenho, me contento com as figurinhas coladas em meu notebook. Um pouco estranho, não acham? Sim, totalmente estranho!

Diferente de muitos, ou melhor, de grande parte dos escritores, não consigo escrever comendo ou bebendo algo. Pelo menos não no meu quarto. Se tiver que fazer, faço na pausa da escrita, ou quando termino. Acho que não me concentro fazendo duas coisas que amo muito. (rsrsrs)

Para ter ideia de como prefiro meu quarto, eu fiz três mesas, isso mesmo, três mesas diferentes para servirem de suporte ao meu notebook enquanto escrevo. A primeira meu pai que colocou para mim. É feita de mármore e é bem grande. Hoje ela abarca não só meu notebook, pois voltei para ela, mas minha televisão (que no momento é um trambolho de tubo de 20’’) e alguns livros da faculdade. A segunda eu fiz de madeira e depois a envernizei. Enjoei rápido dela e, com a ideia de alguns amigos, encapei-a com quadrinhos e depois lasquei verniz em cima. Ficou uma graça, mas mesmo assim não a uso para tais fins. A terceira e última – espero que seja a última nessa casa- é uma antiga mesa de computador que ressuscitei para escrever. Limpei bem a nova candidata e usei durante alguns meses. Foi nessa última que escrevi a postagem das “Ideias Kafkianas” e a sobre Monteiro Lobato. Conclusão… Depois de rodar de mesa, voltei para a primeira esposa. (rsrsrsrsrs)

Enfim, ficou um pouco grande, mas deu pra ver que meu quarto é o cantinho mais querido para escrever. Espero que tenham gostado e aguardo os comentários. Quem sabe você não é louco como eu?

Um caloroso abraço, daqui, da minha mesa de mármore.

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